Puccinia sorghi

Os sintomas iniciais são pequenos pontos cloróticos espalhados na folha que, após 5 a 7 dias, se tornam pústulas típicas, nas quais pode-se observar os uredósporos (esporos infecciosos) de cor marrom ou marrom avermelhado.

Puccinia polysora

É caracterizada pela formação de pústulas circulares a ovais, de coloração amarelada/dourada,.distribuídas, predominantemente, na face superior das folhas.

Physopella zeae

Pústulas brancas ou amareladas, em pequenos grupos de 0,3 a 1,0 mm de comprimento na superfície superior da folha, paralelamente às nervuras.

Stenocarpella macrospora

Nas folhas, inicialmente ocorrem lesões pequenas e ovaladas, em que pode ser observado o ponto de infecção de cor clara no centro (o que as distingue das lesões de Exserohilum turcicum), sendo que essas lesões possuem anéis concêntricos mais escuros.

Exserohilum turcicum

Os sintomas são observados nas folhas. Inicialmente percebe-se uma clorose alongada que se estende longitudinalmente sem respeitar as nervuras e com as pontas em forma de flecha.

Colletotrichum graminicola

Nas folhas, os sintomas típicos da antracnose são observados em plantas nos primeiros estágios vegetativos. Nas nervuras, são observadas lesões elípticas de coloração marrom-avermelhada que resultam em necrose foliar em formato de “V” invertido.

Xantomonas vasicola pv vasculorun

Lesões estreitas, alaranjadas a marrom, no sentido da nervura da folha. Ao colocar a folha em um copo d’agua pode-se observar o fluxo bacteriano.

Maize rayado fino vírus

Observa-se pontuações cloróticas alinhadas. Em grande quantidade, esses pontos podem se fundir formando uma linha (risca).

A cigarrinha - do - milho (Dalbulus maydis) pode transmitir três diferentes doenças: enfezamento pálido, enfezamento vermelho e o vírus do raiado fino. As doenças podem ocorrer individualmente ou em conjunto (complexo).

Spiroplasma kunkelli

s principais sintomas são encurta?mento de entrenós, amarelecimento de folhas, multiespigamento e falha na granação. Quebramento de colmos também pode ser observado.

Maize bushy stunt phytoplasma

Observa-se o avermelhamento das folhas, encurtamento de entrenós e mutiespigamento. Falha na granação e quebramento de colmos também podem ser observados.

Cercospora zeae-maydis

As lesões apresentam formato retangu?lar e são delimitadas pelas nervuras das folhas (o que as diferencia das lesões de Bipolares maydis), possuem coloração marrom e, em condições favoráveis à doença, ocorre formação de densa esporulação, o que dá às lesões coloração acinzentada, característica da doença

Phaeospheria maydis. Diferentes espécies de fungos e a bactéria Pantoea ananas

Caracterizam-se, inicialmente, pelo aparecimento de lesões chamadas “anasarcas” de formato circular, aquosas e verde-claras. Posterior?mente, formam-se lesões necróticas, de cor pálida, circulares a elípticas, com diâmetro variando de 0,3 a 2,0 cm.

Stenocarpella maydis / Diplodia maydis

Os sintomas iniciam-se na base das espigas, logo após a fecundação, e posteriormente progridem em direção à ponta da espiga, não apresentando sintoma visível na parte externa da espiga

Fusarium spp. Diferentes espécies de fungo

Os grãos infectados apresentam, normalmente, uma alteração de cor que varia do róseo ao marrom escuro e, em algumas situações, também apresentam estrias de coloração branca no pericarpo. A infecção pode se iniciar pelo topo ou por qualquer outra parte da espiga, mas sempre associada a alguma injúria (insetos, pássaros etc).

Gibberella zeae

Os sintomas começam com uma massa cotonosa avermelhada na ponta da espiga e pode progredir para a base. O fungo também pode colonizar a palha da espiga e perma?necer aderido a ela.

Colletotrichum graminicola

No colmo, os sintomas são caracte?rizados pela formação, na casca, de lesões pretas encharcadas, estreitas, elípticas na vertical ou ovais

Stenocarpella spp/Diplodia spp

As plantas atacadas pelo fungo podem secar prematuramente e, normalmente, o primeiro e o segundo entrenós apresentam lesões de cor parda-escura na parte externa do colmo, que iniciam, preferencial?mente, na região do nó. Um sinal importante para a correta diagnose dessa doença é a presença de estruturas reprodutivas de coloração preta, denominadas picnídios.

Pythium aphanidermatum

Os sintomas iniciais dessa doença fúngica são caracterizados por lesões do tipo aquoso semelhantes às causadas por bactérias. A diferença é que, nesse caso, a podridão perman?ece, tipicamente, restrita ao primeiro nó acima do solo. Em bacterioses, os sintomas podem ocorrer em vários entrenós. No caso de Pythium, inicialmente nota-se uma alteração na cor dos tecidos, virando de marrom claro a escuro e com aspecto enchar?cado.

Fusarium moniliforme

O sintoma típico dessa doença é o murchamento das plantas, que se tornam acinzentadas. Em plantas infectadas, nos tecidos externos do colmo formam-se lesões necróticas, de coloração marrom e no interior do colmo ocorre decomposição dos tecidos, podendo apresentar coloração rosada a salmão.

Bipolaris maydis

O patógeno apresenta duas raças fisiológicas, sendo a raça “O” a mais antiga e não destrutiva a qual apresenta lesões alongadas, coloração marrom clara a marrom castanha com bordos paralelos, podendo apresentar uma coloração mais escura no centro. As lesões causadas pela raça “T” são maiores e mais agressivas, de forma alongada, com coloração castanha podendo ocorrer a formação de halos cloróticos, podendo causar sintomas nas folhas, bainha, colmo, brácteas e pedúnculo da espiga.

Macrophomina phaseolina

Normalmente apresenta sua infecção na fase inicial da cultura, nos primeiros estágios de desenvolvimen?to, e seus sintomas tomam forma mais visível no final do ciclo da cultura, visto que este fungo infecta as cascas e a medula do colmo, levando seus micélios a adquirirem uma coloração acinzentada.