Impactos da estiagem foram irreversíveis no milho
No último boletim de acompanhamento das lavouras realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a colheita do milho avança em 5.5% das áreas monitoradas no Brasil, este valor está sendo puxado pelo avanço das atividades no Sul, área onde os resultados dos impactos da estiagem já estão sendo contabilizados.
No Rio Grande do Sul, as precipitações localizadas permitiram o avanço do plantio, alcançando 97% da área prevista. Mesmo com essas chuvas pontuais, as perdas acumuladas no decorrer desta temporada estão sendo reveladas com a colheita. Colheita que avançou em 24% e são observadas perdas variáveis em diversas regiões, devido à estiagem.
Assim como no Paraná, as chuvas ocorridas favoreceram o desenvolvimento das lavouras e amenizaram o déficit hídrico na região Oeste. A colheita teve seu início na região Sudoeste. Já em Santa Catarina, observa-se a má distribuição das chuvas no Oeste, além da elevada população de cigarrinha-do-milho. Ainda no estado Catarinense, lavouras do Planalto Sul e Norte, as lavouras estão em boas condições.
Em Minas Gerais, as lavouras se encontram, em sua maioria, na fase de enchimento de grãos, apresentando bom desenvolvimento, mesmo com pontuais excessos de chuvas. Em SP, o clima com temperaturas abaixo da média e nublado tem limitado o desenvolvimento das lavouras, principalmente pela falta de insolação e temperaturas não ideais para o pleno desenvolvimento.
Na Bahia, o milho segue com desenvolvimento satisfatório, com chuvas ocorrendo de maneira adequada nas principais regiões produtoras. Ao passo que no Maranhão, o ritmo de plantio acelerou em várias regiões do estado devido ao retorno dessas chuvas mais expressivas.
Em Goiás, a maioria das lavouras se encontram em desenvolvimento vegetativo e tem sido favorecidas pelas chuvas bem distribuídas e abrangentes.
Fonte: Agrolink
Data: 24/01/2023