Brasil segue sendo única opção de compra para o milho
De acordo com a TF Agroeconômica, até os norte-americanos já admitem que o Brasil é a única opção para a compra de milho no mercado internacional. “Os prêmios de dezembro voltaram a subir para $ 65/bushel, julho23 $ 95 cents/bushel e agosto23 a $93/bushel e setembro não foi cotado”, comenta.
“Hoje recebemos uma ligação dos EUA de um comentarista interessado em entender o que está acontecendo com o milho no Brasil. Entre outras coisas ele nos disse que, realmente, o milho americano está mais caro que o brasileiro e que o Brasil está sendo, entre novembro e fevereiro, a única opção de compra no mercado internacional, confirmando tudo o que já dissemos aqui. Mas, o fato é que o mercado interno brasileiro está acordando (vide compras no MS) e as condições de preço oferecidas pelas Tradings, a partir de Chicago+PrêmioxDólar não estão atraindo os vendedores”, comenta.
Na Argentina os prêmios se mantiveram elevados nesta terça-feira e o preço supera EUA e Brasil. “Os preços aproximados do trigo argentino, calculados a partir dos prêmios e da CBOT, para o comprador brasileiro subiram para US$ 299 para janeiro/fevereiro/março, recuaram para US$ 295 para abril/maio, e para US$ 250 julho, segundo relatório recebido dos corretores de Buenos Aires nesta terça-feira. Os preços flat do milho recuaram para US$ 304 FOB nos EUA, subiram para US$ 308 FOB Up River (oficial), na Argentina e recuaram para USD$ 298 FOB Santos, no Brasil”, completa.
Enquanto isso, começa uma disputa maior pelo que resta de milho paraguaio. “O atraso na colheita da soja deu um tempo extra para a comercialização do milho, onde os vendedores conseguem especular mais alguns dias para vender seu produto. O mercado FAS para exportação vai continuar ativo por mais alguns dias e mantém os preços firmes, embora já tenham sido melhores. O prêmio para o milho paraguaio no Up River está em +95 sobre março, neste momento”, conclui.
Fonte: Agrolink
Data: 11/01/2023